quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Melhorando Nossa Comunicação: A Escuta Ativa

“Habituemos a dar sinais claros de que estamos escutando”

O objetivo central destes estudos é ajudar a famíla nos desafios diarios que enfrenta. Um deles é a comunicação que pode ajudar na resolução de conflitos como pode gerar conflitos ainda piores. Esperamos que seja de ajuda.

A Escuta Ativa é uma técnica que precisa ser um hábito em nossas vidas, não é algo nato. Os bons comunicadores, os psicólogos e os líderes fazem uso dela, aprendem a usá-la e a aplicam em seu dia a dia. Nos próximos artigos estaremos escrevendo mais sobre a comunicação e sobre a Escuta Ativa.

A melhor forma de escutar ativamente é estar atento a todo o processo de comunicação. Ouvir o que a outra pessoa está falando e prestar atenção em toda a comunicação não verbal: o que ela está “falando” com os gestos, com sua expressão com, os movimentos do corpo? E além disso, dar sinais claros verbais e não verbais de que estamos prestando atenção e escutando-lhe.

Dentro do âmbito Não Verbal, nossos sinais de Escuta Ativa são:
• Olhar diretamente nos olhos.
• Aproximar-se fisicamente com a postura um pouco inclinada em direção ao nosso interlocutor.
• Expressão facial de atenção. Expressão que demonstra claramente interesse. Se alguém não souber pode ensaiar no espelho.
• Movimentos com a cabeça e com as mãos, para estimular nosso interlocutor.
• Refletir em nosso rosto a emoção que a outra pessoa sente, no entanto, sempre que possamos devemos sorrir. O sorriso elimina barreiras e animosidades, porém deve ser usado com sabedoria e no momento correto, se a pessoa demonstra tristeza, devemos empatizar com ela.

Dentro do âmbito Verbal nossos sinais de escuta ativa são:
• Emitiremos palavras que demonstrem nossa atenção e quando for possível nosso apoio: “lógico”, “ claro”, “compreensível”, etc.
• Formularemos perguntas para esclarecer ou ampliar o conteúdo da mensagem: ex.: você acha? , que aconteceu?, etc.
• Facilitaremos a comunicação fornecendo palavras que supomos que o outro está tentando lembrar.
• Repetiremos algúm conteúdo que sobressaia pela sua importância ou transcendência. Ex: “ então você acha que o que passou foi...”.
• Faremos um breve resumo dos aspectos chaves. É bom fazer isso quando a conversa foi longa, ou sempre que achar necessário.
• Regra de ouro: Não interromper. Especialmente quando a pessoa trata de expressar seus sentimentos íntimos difíceis de compartilhar.
Até a próxima!

Rosa Maria de Oliveira del Pino

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